Tudo o que você precisa saber sobre o fim do DOC e TED

Você está sabendo sobre o fim do DOC e TED? Atualmente contamos com diferentes meios e formas de pagamentos, podemos usar dinheiro, cartões de crédito ou débito, cheques e fazer transferências de forma digital. Mas algumas mudanças estão acontecendo.

Com o surgimento do PIX, sistema de transferências instantâneas criado pelo Banco Central (BC), a transferência bancária por meio do DOC e TED ficou um pouco esquecida. Saiba mais detalhes sobre o assunto lendo o conteúdo a seguir!

O que é e como funciona o DOC e TED?

O DOC (Documento de Ordem de Crédito) e o TED são siglas usadas no Brasil que se referem a dois tipos de transferências eletrônicas de fundos entre contas bancárias.

Ambas as formas de transferência são utilizadas, ou foram utilizadas, de forma ampla para a movimentação de dinheiro entre contas de diferentes bancos ou instituições financeiras.

Mas será que é o fim do DOC e TED mesmo? Primeiro entenda como funciona cada um e depois falaremos melhor sobre o fim dos serviços aqui no Brasil.

• DOC

O DOC é um sistema de transferência eletrônica de fundos utilizado para transações financeiras de valores menores e que não possuem caráter de urgência.

Normalmente, as transações de DOC são processadas em lotes, geralmente uma ou duas vezes por dia, em horários específicos determinados pelos bancos.

O valor máximo permitido para uma transação DOC pode variar de acordo com as políticas de cada banco, mas geralmente é mais baixo em comparação com o TED.

As transferências via DOC podem levar até um dia útil para serem concluídas, dependendo do horário em que a transação é iniciada e dos procedimentos do banco.

• TED (Transferência Eletrônica Disponível)

O TED é um sistema de transferência eletrônica de fundos utilizado para transações de valores mais elevados e que requerem compensação quase imediata.

As transferências via TED são processadas individualmente e geralmente são realizadas em tempo real, o que significa que o valor transferido é creditado na conta de destino quase que instantaneamente, desde que a transação seja realizada dentro do horário estabelecido pelo banco para processamento TED.

O TED geralmente não possui limite máximo de valor para transações, mas pode haver limites estabelecidos pelo banco para prevenir fraudes ou atividades suspeitas.

Assim como o DOC, o TED também pode ser utilizado para transferências entre contas de mesma titularidade em bancos diferentes.

Em resumo, enquanto o DOC é mais indicado para transações de valores menores e que não requerem urgência, o TED é a opção preferida para transações de valores mais elevados e que precisam ser processadas rapidamente.

Ambos os sistemas facilitaram a movimentação de dinheiro entre contas de diferentes instituições financeiras no Brasil.

Será o fim do DOC e TED?

Afinal, será o fim do DOC e TED? O DOC fez parte da vida de brasileiros por muito tempo, contudo já foi extinta no dia 15 de janeiro de 2024, enquanto o TED segue funcionando normalmente, sem previsão de término.

As instituições financeiras falaram sobre o fim do DOC ao longo do ano de 2023, preparando as pessoas para mudarem suas formas de transferência bancária.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) avaliou que o DOC foi perdendo seu espaço para transferências mais baratas e rápidas como o PIX.

A maioria das pessoas dão preferência para o PIX devido suas vantagens, inclusive por ser gratuito (exceto em casos específicos) e instantâneo.

Até o momento não há anúncio de encerramento para a TED. Contudo, há avisos de descontinuação de um método de nome parecido, conhecido como TEC (Transferência Especial de Crédito), transações feitas exclusivamente por empresas para pagamento de benefícios a funcionários. Não confunda o TED com o TEC!

O objetivo de tais mudanças é basicamente oferecer uma experiência melhor e mais rentável aos clientes, já que o PIX cumpre bem esse papel e o TED ainda atende bem também.

Como se adaptar às mudanças?

As mudanças tecnológicas estão alterando cada vez mais a nossa realidade, por isso é preciso estar atualizado e aproveitar bem o que há de melhor.

No caso do PIX é bem simples, basta seguir essas dicas simples que trouxemos para você:

• Verifique se o seu banco de preferência oferece o serviço e faça o cadastro no PIX, associando suas chaves de identificação (como CPF, e-mail, número de telefone) à sua conta bancária.

• Configure suas chaves PIX e compartilhe-as com as pessoas que deseja receber pagamentos, seja por CPF, e-mail, número de telefone ou chave aleatória.

• Realize transações de teste com pessoas de confiança para se familiarizar com o processo de envio e recebimento de pagamentos via PIX.

• Mantenha suas informações de segurança, como senhas e chaves PIX protegidas. Evite compartilhar dados sensíveis ou realizar transações em redes Wi-Fi públicas ou não seguras.

• Descubra outros recursos oferecidos pelo PIX, como pagamentos por QR Code, agendamento de pagamentos e pagamentos por aproximação.

• Fique por dentro das atualizações e novidades relacionadas ao PIX, pois o sistema está em constante evolução e podem surgir novas funcionalidades e melhorias.

Adaptar-se ao PIX envolve principalmente a compreensão de como o sistema funciona e a utilização adequada de suas funcionalidades para realizar transações de forma segura e eficiente.

Hoje uma busca básica na internet já tira diversas dúvidas quanto ao PIX, TED e o que mais você precisar.

Invista em ferramentas tecnológicas para o seu comércio!

Quem tem comércio deve ficar ainda mais atento às mudanças relacionadas a pagamentos e transferências bancárias, para não ficar atrás da concorrência e perder clientes.

Como o PIX está sendo bastante utilizado é preciso inserir ele em seu comércio, dando ainda mais opções para os consumidores.

Invista em boas ferramentas tecnológicas para o varejo! Caso você queira implantar o PIX, máquinas de cartões de crédito ou débito em seu varejo, ou só precisa de um suporte técnico na área, conte com a ajuda da nossa equipe da Canal Técnico!

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